A desertificação, agora, é dada pela superficialidade dos valores que a enformam. As cores são as da aparência, do efémero e do superficial. O brilho é de pasmar, o lustro sempre muito puxado, o invólucro sempre alindado mas o seu interior é leviano e enganador. A verdade deixou de ser severa, já não é algo filosófico que exige sempre longas discussões, muitas horas de profundos pensamentos e longos exercícios de meditação, agora, existem muitas verdades, podem até comprar-se, basta ter dinheiro, sem que ninguém note, segredo miraculosamente guardado pelos
offshores criados em sua autoprotecção.
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