sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Quebrar os ontens
Hoje não quero olhar para trás, quero deixar as falsas ilusões e, amanhã, quero limpar as lágrimas secas que me encharcaram ontem.
Hoje, sem razão aparente, vejo uma luz no deserto de amanhã. Amanhã quero ser eu a fazer as regras, a quebrar os ontens que todos os dias são misteriosamente hoje. Quero virar a página, iniciar um novo ontem, mesmo na véspera de manhã. Amanhã quero partir, quero partir para longe de mim, não quero conhecer a realidade palpável de ontem nem entrar nas brumas reais do hoje.
Amanhã não quero pensar no ontem de hoje, nem no ontem de amanhã.
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