quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Transmutações
Matei-me, creio que viajei ao nada nietzscheano e regressei. Creio que regressei, ainda não sei, é tudo muito leve, talvez tudo não passe do simples despertar do bafo de vida. Talvez seja o pressentimento da transmutação e nada mais que isso. Talvez não seja mais que o sossego repousante das endorfinas libertadas (e libertadoras) depois de longos quilómetros percorridos.
Não sei!
Decididamente. Sim, há um sossego que me invade, as réplicas dos sentires são leves, de frequências baixas, tudo se vai rarefazendo nas horas que vivo sem viver. Os ruídos do dia transformaram-se em ondas melodiosas do absurdo e vi nascer em mim, cada vez de forma mais nítida: a verdade crua da existência.
Conheço a porta de saída, ou de entrada? Não se sai sem se ter entrado. Não sei onde estou, assim como também não sei se a consigo alcançar.
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