Ser-se escravo de nós próprios é a mais vil das escravidões. Desdedenho de mim para quebrar as amarras que me prendem a esta incapacidade de estar, e não consigo.
Prometo! Jamais me escutarei, jamais acreditarei em mim, jamais tocarei neste sentir que ouso conhecer. Cerrarei fileiras aos sonhos, aos paradoxos e às duplas existências. Nunca mais ouvirei o trinar das madrugadas de mim mesmo.
Se sou um curioso de mim como ouso conhecer os outros. Como ouso entrar no Universo sem proteções, sem abrigos dos meteoritos para a minha inconsciência emocional?
O cansaço é aconchegante.
Fecho as janelas.
terça-feira, 13 de março de 2012
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