Hoje, sinto tudo como se a vida fosse um grande dever. O dever de atingir a perfeição, quando sei que não existe, o dever para com a humanidade, o dever para comigo, o dever de existir. Tudo carrego, pesa-me esta moralidade profundamente enraízada.
Esta osmose apenas de um sentido, esta incapacidade de me libertar deste peso, cria em mim uma angústia que me torna sombrio. Estar neste estado, que apelido de granítico, é como estar em calausura permante, é como se fosse escravo de uma identidade ilusória que me leva para um estado de confusão anímica, um estado irritativo interior que vagueia entre a vigília e o sono.
Cansa-me! Anseio por sol, por espaços largos, anseio pelos sussuros das fontes... quero repousar deste abismo de mim.
sábado, 31 de março de 2012
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