A erosão do tempo revela-me. Revela-se-me na carne, nas rugas, nas cachoeiras das memórias, na cara contraída que vejo ao espelho. Sei-me moribundo, penitente do tempo, carregado de um pó pegajoso que não consigo sacudir, que me mantém rastejante de um tempo que respiro em silêncio.
Sei que na pergunta tensa de hoje fui a resposta relaxada de ontem. Hoje, sei que no Caminho do Presente fui a Ponte das Despedidas Forçadas que ontem atravessei. Sei! Sei-me caminhante mutante, abrigado das emoções, que avança em direção à Liberdade e sempre refazendo o tempo.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
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