Hoje, quero crer que há um caminho para a solidão. Não sei se lhe chame caminho se rotunda. Talvez se aproprie esse conceito. Chamar-lhe-ia a rotunda das palavras, especialmente daquelas que nos obrigam a andar em redor de um conceito para nos fazermos entender e nunca se chega a uma definição concreta e definida.
Estudam-se os conceitos filosóficos, lêem-se os últimos avanços da química quântica, mas subsiste sempre esta sensação interior de vazio, esta sensação de não nos reconhecermos ao espelho. Os conceitos de lógica matemática desaparecem, as montanhas caem-
-nos em cima, a luz adensa-se em nós, o tempo traz-nos reflexões que não cabem nos cânones da ciência e o caminho vai-se transformando em rotunda. Apetece desistir, não adianta procurar perece ser a conclusão. Mas, como se quebra este tráfego de pensamentos banalmente sinistros? Como se deixa de ouvir o eco do tempo? Como se busca a felicidade nos interstícios do nada?
terça-feira, 11 de setembro de 2012
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