Estarei lá,
na monotonia do existir,
no desespero do silêncio,
nas crinas do resistir.
Estarei lá,
porque eu sou nada,
não existo,
sou a sombra da memória,
o pavor do verbo incontrolado,
um som pardo e repetitivo.
Estarei lá,
onde o céu se rasga
e o futuro começa.
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