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Foi tempo de tudo enterrar no esconso inconsciente, de os rever amargamente nas suas memórias, de os sentir apenas como quem sente uma árvore: sempre viva mas simultaneamente ausente. Foi tempo de mastigar África como quem masca uma folha de tabaco, acre mas viciante. Uma memória sempre presente nas tardes quentes e nas noites frias de um sentir cheio de incoerências mas profundamente seu e verdadeiro. África era agora um mar de grandes vagas, abissalmente profundo, um universo de serenidades desassossegantes, incompreensíveis e estranhas. Uma terra repleta de ecos de paixões arrebatadas, de sofrimento, de rostos distantes, de guerreiros e fantasmas assustadores.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012
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