Gosto de entrar no abismo das palavras e nos sentires que me provocam. Gosto de olhar em torno de mim e deixar-me envolver pelas imagens irreas que se formam em mim e que tateio como um invisusal. Saborei-o longamente este rodopiar em torno de uma ideia, de um conceito, saboreio a doçura que é deixar-me cair neste poço sem muros, nem fronteiras, neste universo onde tudo posso fingir e ser.
Nele, torno-me egocêntrico. Nesse mar de deambulações constantes, de hesitações, de certezas e de dúvidas, de tragédias e odisseias, de amores e castigos, nele sou o centro do universo. Nele, “eu” sou o centro da floresta desordenada, a chave desencriptadora de um dicionário aleatório, “eu” sou a ponte que nada une mas questiona, a garra que as amordaça e a asa que as liberta.
Nele encontro o tédio do pensar.
- Abaixo o abismo das palavras!
terça-feira, 1 de maio de 2012
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