quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
NATAL - 2010
Nestes tempos, nos tempos em que todos parecem descobrir a fraternidade e a soliedariedade repentinamente, nos tempos em que todos dizem e escrevem mensagens lindíssimas, em mim, apesar de também sentir esse apelo, nasce um receio imenso de cair na banalidade, de dizer aquilo que já foi repetido milhentas vezes, de escrever aquilo que já todos deviam saber. Mesmo escrever que “Natal é quando um homem quiser”, já não passa de uma banalidade, até essa verdade já não é original. Há, no entanto, um verbo que em tudo isso é necessário conjugar: cumprir. Que esse espírito de Natal que todos os anos se renova, por vezes com uma essência demasiado consumista para o meu gosto, mas, mesmo assim, FAÇO VOTOS PARA QUE SE CUMPRA, AO LONGO DE TODO O ANO, ESTE ESPÍRITO DE NATAL QUE NESTA QUADRA PAIRA NO AR.
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