Hoje, o fluxo da mente vem-me da efemeridade dos sons, dos violinos, dos violoncelos... Vem-me das imagens de verde pacífico, da orografia dos montes onde nasce o arco-íris. Clarões de lua mandam-me lembranças de contos esquecidos, de sóis distantes, de sonhos vagabundos aveludados pela luz das montanhas.
Hoje, e sempre, o refluxo da mente vem-me da profundidade das ideias, do oceano de horas interrogativas, do vento frio que nasce nos píncaros da consciência, percorre as dobras do sentir e eleva o mundo a um estado catatónico, insano, repleto de mistérios.