domingo, 26 de abril de 2009

O corpo da Aida.

À noite deitado ao lado da Aida, deitava contas à vida. Todos dormiam, o irmão na quartido da frente, de onde por vezes vinham uns sonidos rangentes, e ele na saleta com o corpo quente da Aida, ali à mão de semear,
pudibundo, sem lhe poder tocar,
o sangue nas veias fremia,
mas ele de mãos postas resistia.

1 comentário:

Amaral disse...

Sá Gué

Esse corpo que pede conforto, esse corpo que sofre.
Abraço