domingo, 24 de janeiro de 2010

A ubiquidade



– A ubiquidade existe. – Afirmou, muito convicto, o homem de cabelos brancos.
– A ubiquidade existe? – instou o seu interlocutor muito estupefacto, perante tal afirmação.
– Existe... – continuou ele. – Não me refiro ao "dom da ubiquidade", não me refiro às capacidades extra-sensoriais que não tenho, nem me refiro à ubiquidade das novas tecnologias que transformam o mundo num lugar comum. Refiro-me à ubiquidade muito humana que nos permite rememorar locais que não esquecemos, falo da beleza das pessoas que habitam esse locais e que nunca se esquecem. A ubiquidade existe.

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