quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Incompreensão

Um. Quando te encontro, percorro-te as tuas/minhas ruas húmidas, irregulares, à procura nem sei bem do quê, talvez de um sinal, de um murmúrio, de uma brisa que me tire desta minha incompreensão. Noutros tempos, apesar da tua pequenez, foste capaz de me dar respostas, hoje, peço-te que me escutes que, simplesmente, me entendas, faz um esforço, vê lá!, mas tu... nada! Permaneces muda e surda, nada tens para me dizer, nem um agouro de esperança me transmites. Nem a tua vetustez , que tanto aprecio, me diz nada, estás desértica, seca, mesquinha...

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