domingo, 19 de junho de 2011

Pedro Castelhano

QUANDO EU MORRER POR FAVOR APAGA A LUZ...

(...)

Quando eu morrer sem
pátria nem lei, apenas suspenso
na mágoa de não ter sido o que
fui, fita-me de olhos fechados
e indefeso perante a vida.
Mas sorri-me como se
eu ainda não tivesse morrido.

Quando eu morrer hei-de
me lembrar que já morri
em todo os dias que correm
em todos os dias que morrem
e eu morrendo em ti.

(...)

In (RE)CANTOS d'AMAR MORTO

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