Sou uma ficção. O cárcere de uma ideia e a abstracção de uma utopia. Sou o pavor de uma consciência e a humanidade de uma substância que orvalha. Sou o universo de uma criança e o horror de pertencer. Sou albergue de alguma luz e o pavor de um gládio. Sou girassol e uma coroa de espinhos. Sou montanha e vale, sol e satélite, ciclone e bonança, o eu e o outro... Sou sobras de um desejo.
Sou...
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