Quando ia à terra – como dizia, quando se referia á terra onde veio ao mundo –, depois de cear, gostava de ir à taberna, jogar a sueca, beber um copo e falar com a gente da sua criação. Em boa verdade já não era na taberna que jogava à bisca, era no café central, mais moderno, com televisão e mobiliário de fórmica, que a taberna da tia Maria Augusta com aquelas duas mesas de pinho toscas onde se jogava forte e feio ao chincalhão e uns bancos corridos encostados às paredes, onde se sentavam os mirones, teimava em manter-se aberta, já não dava guarida a todos. “Quem está fora racha lenha”. Dizia algum jogador que achasse estar a ser espiado.
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