domingo, 29 de novembro de 2009
O futuro
Construam algo de novo, não me venham com modas, não me acenem com títulos académicos, de yuppies estou farto, cresçam, deixem-se de competências técnicas, humanizem-se,pensem. Abram alas, subam ao cimo dos montes e olhem o futuro distante não o imediato.
domingo, 22 de novembro de 2009
Insónia
Arredado o tempo de mais um nascimento, coloca-se-me novamente a questão. Faz sentido escrever? Uma coisa é certa, não pretendo intervir socialmente. Mas, porque escrevo sobre a sociedade, sobre o passado e o futuro, porque será que não consigo encontrar inspiração em locais fantásticos, personagens bonitas, de outros mundos? Ou então nos futebóis, nas encrencas políticas… Sinceramente!, não acho que o escritor tenha qualquer função, não partilho do conceito de que o escritor deva assumir compromissos sociais, mas há um impulso, se calhar alienante, que me impele a escrever sobre a sociedade em geral, de encontrar no passado as forças do futuro. É estranho. Não o entendo.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Lançamento promocional - Convite
Os sentimentos são ambíguos, tal como assinala o J. Rentes de Carvalho. Se não me divulgo passo por lorpa, se me divugo posso ser acusado de vaidoso. Mas antes a segunda.
Título: Na Intuição do Tempo
Autor: António Sá Gué
Dia: 13 de Novembro
Hora: 21H30
Local: Biblioteca Municipal de Valongo
domingo, 1 de novembro de 2009
Irritação
A partir do momento em que o homo pouco sapiens foi possuído pelo senhor Cifrão, todas as relações são baseadas nesse valor. Exemplos não faltam, ainda ontem os jornais noticiavam corrupção, ainda ontem assisti ao enaltecimento desse dignificante valor da natureza humana.
– Vai ter que deixar metade do valor do custo do trabalho. – Informou o empregado da loja. Rapaz novo.
– Porquê?... Está a desconfiar de mim? – Inquiriu o cliente, homem na casa dos 40, nitidamente incomodado por tal exigência.
– Não! Nem pensar. – Asseverou o empregado já um pouco embaraçado para se justificar. São as regras da casa. Está a ver aqueles trabalhos ali – e apontava para um canto da loja –, eram todos clientes de confiança.
– Irrita-me, severamente, quando desconfiam de mim sem me conhecerem de lado nenhum. – Resmungou o cliente – à medida que pegava nas folhas que colocara em cima do balcão e saía, irritado, provavelmente, à procura de outra empresa que lhe fizesse o serviço.
– Vai ter que deixar metade do valor do custo do trabalho. – Informou o empregado da loja. Rapaz novo.
– Porquê?... Está a desconfiar de mim? – Inquiriu o cliente, homem na casa dos 40, nitidamente incomodado por tal exigência.
– Não! Nem pensar. – Asseverou o empregado já um pouco embaraçado para se justificar. São as regras da casa. Está a ver aqueles trabalhos ali – e apontava para um canto da loja –, eram todos clientes de confiança.
– Irrita-me, severamente, quando desconfiam de mim sem me conhecerem de lado nenhum. – Resmungou o cliente – à medida que pegava nas folhas que colocara em cima do balcão e saía, irritado, provavelmente, à procura de outra empresa que lhe fizesse o serviço.
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