Dou como assumido e verdadeiro que a “minha liberdade termina quando começa a dos outros”. Ou então, ainda de uma forma mais exacta, que o “cumprimento das leis é a máxima liberdade”, e é nessas baias que procuro marcar a minha existência mundana. Mas há uma outra liberdade que me interessa mais: a liberdade de pensamento. Aquela liberdade que nos leva ao nosso cerne interior, ao âmago da nossa alma, ao núcleo da nossa humanidade e nos permite ir mais além, ver mais claro, decidir melhor, dissipar o nevoeiro que todos os dias se forma à nossa volta, destruir as grilhetas da ignorância que nos agarram a esta realidade material.
Tomara que toda a Humanidade possuísse essa arma de destruição e libertação.
É nessa centelha de vida que habita em cada um de nós que me coloco. É nesse lampejo, que não se define em palavras, mas se calhar na arte, que nascem todas as outras liberdades, estejam elas em que plano estiverem. É desse clarão químico, alquímico, divino, dependerá posição que cada um de nós adquire, que falo. Sei, simplesmente, que é a ele que recorro, é nele que deposito os meus sonhos, sei que é dele que brota esta manipulação de palavras que me parece adquirirem nexo quando lidas em conjunto.
sábado, 22 de janeiro de 2011
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