Hoje contactei com alguém que tinha estudado no estrangeiro integrada no "Programa Erasmus" e porque, também hoje, acabei de ler o Elogio da Loucura associei os dois factos e resultou esta estulta ideia:
Habitualmente, quando ouço falar na necessidade de cooperação entre os diferentes Países de Língua Oficial Portuguesa a conversa é sempre a mesma: é necessário criar pontos de cooperação, é necessário estimular o intercâmbio cultural em todas as áreas e, depois, como sempre, as dificuldades financeiras acabam por ter sempre o seu peso, etc. Enfim, é só intenções. As dificuldades são de toda a ordem e as coisas acabam por se arrastar, arrastar ao longo dos anos. E porque é assim, e acredito que essas dificuldades existem mesmo, pergunto (não sei a quem) se faria sentido criar “programas de cooperação” entre alunos dos diferentes países dos PALOP, permitindo, também ele, a mobilidade de estudantes e professores? Programas do género do ERASMUS. Será isto possível? Será que, com os anos, não acabaria por dar pontos de contacto e gerar a tal cooperação que tanto se deseja? Será isto viável, ou não passa de mais uma ideia da estulta filha de “... Plutos gerador único dos homens e dos deuses por muito que custe a Homero, a Hesíodo e ao próprio Jove”, filha essa que não procede “…do Caos, nem do Orco, nem de Saturno, nem de Júpiter, nem de nenhum desses deuses obsoletos e poeirentos.”?
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
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