Escrevo de madrugada. A antemanhã já lá vem. Dos lados dos montes de Penafiel surge uma luz ténue, uma luz que me revela um novo dia. Esforço-me por me manter acordado, por continuar nesta alienação viciante de a querer sentir. Quero vê-la dourar os telhados, esverdear as copas da ávores, vê-la nascer em mim. Não quero esquecer os deveres que tenho amanhã mas, neste momento, prefiro saborear esta existênca torpe que me embota os sentidos mas que me sorri.Não quero dormir.
2 comentários:
Caro António Sá Gué:
Hoje voltei a encontrá-lo nestes caminhos da Internet (Academia de Letras). Felicito-o pelas suas obras publicadas.
Saudações cordiais,
J. Rodrigues Dias
Obrigado! Foi uma bela sessão.
Um abraço.
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