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Por vezes sinto a vida tão banal, de tão pouca profundidade, que me interrogo se tudo não iria melhor se fosse vivida na superficialidade. Caminhar à boleia, sempre à boleia, sem um ombro para chorar, sem bengala para me apoiar. Deitar fora o despertador e todos os espartilhos que me consomem e depois partir, estrada fora, viver na minha ilha, sozinho, sentado numa qualquer escada a olhar de longe, e em forma de protesto, indiferente e imperturbável, a agonia do adorador de
O Deus das Moscas.
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