Sinto-me indiferente perante as realidade externa que teima em me integrar. Por forças que não entendo fecho-lhe, cada vez mais, as portas. Não quero vive-la, quero ser verdadeiramente eu, sentir as minhas sensações, só esta minha verdade me interessa, por estranha que seja.Não quero viajar, nem ver falsas paisagens, quero antes viajar em mim, descobri-las nos meus recantos, por escuros que sejam. Não quero ver através dos olhos, prefiro ver através da alma, como os poetas. Não quero ouvir os sons, quero sentir a sua sublime símbologia, como os músicos. Não quero sentir o vento na face, quero descobrir-lhe os segredos que transporta. Não quero que indiquem o caminho, quero ser eu a desvendá-lo.
Sem comentários:
Enviar um comentário